Festo Tecnologia

24/04/2009

Vejam o vídeo abaixo, onde os engenheiros da Festo, uma megacorporação da área de automação industrial pesquisa formas naturais como resposta para problemas de robótica, biônica e cibernética. Isso demonsta em qual evolucao nos estamos, onde a robotica nao mais faz simplesmente o que devem fazer, mas sim ocorre um interacao entre o ambiente e a necessidade da ação, tornando basicamente um ser independente de comandos.

Isso representa uma mudança importante na mentalidade das empresas, que agora gastam dinheiro e recursos pensando no futuro, desenvolvendo tecnologias que só serão usadas em 20 anos. É fruto da geração de geeks que está assumindo os postos de chefia, dos milionários do Vale do Silício e de gente que cresceu lendo e assistindo ficção científica.


Robôs agora podem ter músculos mais fortes que o aço!

26/03/2009

Forte como o aço, rápido como um avião, flexível como borracha, resistente como diamante e leve como o ar? Não, não é o Superman (pelo menos ainda não). Cientistas do Instituto de Nanotecnologia da Universidade do Texas em Dallas (EUA) acabam de anunciar sua mais nova invenção: músculos artificiais que realmente funcionam. Isso significa que em breve poderemos conviver com super robôs, ciborgues de verdade, materiais de formato moldável ou, no mínimo, células solares de alta eficiência. Use a imaginação.. Quer saber o material milagroso que compõe esses músculos? -Nanotubos de carbono!

O segredo do material é alinhar os nanotubos verticalmente e entrelaçá-los com algumas tiras horizontais. Assim como o seu bíceps, os movimentos são gerados por eletricidade. Acontece que esse protótipo consegue se contrair a uma inacreditável taxa de 40.000% por segundo, contra apenas 10% do seu bíceps. Mesmo com a baixíssima densidade do material, ele é capaz de gerar “30 vezes a força por área equivalente de músculo natural”, explica Ray Baughman, diretor do projeto.

“Esse grau de anisotropia aparentemente sem precedentes é como ter um comportamento de diamante numa direção e um comportamento de borracha nas outras”, descreveu John Madden, cientista de materiais da Universidade de British Columbia.

Então, o que você faria se tivesse que enfrentar um super robô com esses músculos? Congelaria o autômato malvado? Atearia fogo? Lutaria kung fu? Sinto muito, mas acho que você não teria a menor chance. Além de tudo o que dissemos acima, o material também suporta temperaturas entre 196°C negativos (quando o nitrogênio é líquido) e 1538°C positivos (acima do ponto de fusão do ferro).

“O que nós fizemos é um tipo totalmente novo de músculo artificial que é capaz de prover características de performance nunca antes obtidas”, vangloria-se Baughman. Alguém aí duvida? Não, né? Mas vamos ver os vídeos demonstrativos assim mesmo. Antes de clicar play, saiba que os vídeos só mostram o esquema do material e as contrações.

Video 1

Video 2


Peixe-robô detecta poluição

21/03/2009

Um peixe-robô desenvolvido por cientistas britânicos deve ser lançado em 2010 no mar do norte da Espanha para detectar poluição. Se o teste dos primeiros cinco peixes-robôs no porto de Gijon, norte da Espanha, for bem sucedido, a equipe espera que eles sejam utilizados em rios, lagos e oceanos ao redor do mundo.

Os robôs em formato de carpa, que custam 20 mil libras (cerca de US$ 29 mil) a unidade e medem 1,5 metro de comprimento, imitam o movimento de peixes reais e são equipados com sensores químicos para descobrir potenciais poluentes perigosos, como vazamentos de embarcações ou oleodutos submersos.

Eles transmitirão a informação para a costa por meio de tecnologia de rede sem fio Wi-Fi. Para isso, contarão com ajuda de bases que também servem para recarregar suas baterias. Diferentemente do peixe-robô anterior, que precisava de controle remoto, os novos modelos poderão navegar independentemente, sem nenhuma interação humana.

Rory Doyle, cientista-sênior da companhia de engenharia BMT Group, que desenvolve o peixe-robô com pesquisadores da Universidade de Essex, disse que há boas razões para se fabricar um robô em formato de peixe em vez de um mini-submarino convencional.

“Ao usar um peixe-robô, estamos utilizando um design criado há centenas de milhões de anos pela evolução e que é incrivelmente eficiente em consumo de energia. Essa eficiência é algo que nós precisamos para garantir que nossos sensores de detecção de poluentes possam navegar no ambiente aquático por horas.”